sexta-feira, 27 de junho de 2008

Link interessante

Para todos os interessados, aqui vai o link para mais curiosidades científicas! Muito interessante!

http://conticasos.nireblog.com/post/2006/12/15/perguntas-curiosas

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Curiosidades...

Deixo aqui algumas curiosidaes que encontrei no Naturlink...
Nada que possa gerar polémica, a meu ver, mas uma interessante forma de nos aculturarmos!

Aqui vai:

«O coração de um homem adulto é do tamanho de um pulso fechado e pesa, em média, 340 gramas.
Funciona a um ritmo de 72 batidas por minuto, 104 000 por dia, 38 milhões por ano e algo em torno de 2,5 biliões de batidas ao longo de toda a vida.

Um adulto pisca os olhos 24 vezes por minuto e cada piscadela dura apenas 50 milésimos de segundo.
Desta forma ficamos sem ver 1,2 segundos em cada minuto.
Cada olho tem cerca de 200 pestanas. No entanto, elas estão em constante substituição, pois cada uma tem apenas 90 a 150 dias de vida.

A cabeça tem, em média, 120 000 fios de cabelos.
Cada fio vive cerca de 4 anos.
Ao longo da vida, o organismo produz cerca de 3 milhões de fios de cabelo.
O cabelo cresce 15 centímetros por ano.
Durante a nossa vida, cortamos cerca de 9 metros de cabelo.

Um espirro pode atingir uma velocidade alucinante - até 160 km por hora.

Da Terra vê-se sempre a mesma face da Lua. A face oculta nunca está visível porque o seu movimento de rotação (rotação em torno do seu eixo) tem exactamente a mesma duração do seu movimento de translação (em torno da Terra), que é de vinte e sete dias e oito horas.

Se quiséssemos documentar a história do nosso planeta, desde a sua formação, dia após dia, ano após ano, num único volume de exactamente mil páginas, cada página cobriria 4 milhões e meio de anos; as primeiras 250 páginas descreveriam o desenvolvimento das condições essenciais ao aparecimento da vida na Terra, a Idade dos Dinossauros exigiria umas 30 páginas; somente na página 984 apareceria o primeiro mamífero; e testando a nossa capacidade de síntese, tudo o que aconteceu desde a pintura nas cavernas até às viagens espaciais teria de ser condensado na palavra final.»

domingo, 6 de abril de 2008

Uma Esperança...?

O combate ao vírus da Sida é um assunto que nos preocupa a todos, actualmente. Por isso, gostaria de me debruçar um pouco sobre este tema.

É importante que se perceba que o vírus da SIDA foi criado em laboratório, (não se sabe ainda ao certo com que fim) , e que rapidamente se espalhou por todo o mundo, afectando primeiramente o meio homossexual masculino, e alastrando-se depois aos dois sexos.
Agora, fazem-se esforços inglórios para tentar combatê-lo, mas em vão. Cada vez mais pessoas morrem infectadas com HIV, e nada parece poder detê-lo!

No entanto, pode haver uma esperança! Segundo um artigo publicado no site Veja -online, em Fevereiro de 2003, há oito anos que os cientistas estudam o comportamento de uma célula, a CTL, ao vírus da Sida.
A CTL «tem por missão identificar e destruir células infectadas por vírus ou tumores», e foi pela primeira vez detectada em prostitutas Quenianas, que eram IMUNES ao vírus da SIDA.
Se os cientistas conseguirem perceber o mecanismo que desencadeia a diferença de comportamento desta célula no organismo destas mulheres, em relação ao organismo do resto da população mundial, poderemos estar face a um progresso científico sem precedentes!

Mas há-que pôr a questão: se não resultar, o que será de nós??? Deixo a questão.

sábado, 5 de abril de 2008

Enstein contra Magueijo

A ciência está sempre a mudar, é facto consumado.
O que também é facto é que existem certas teorias para as quais esse pensamento parece não ser válido. É o caso da Teoria da Relatividade de Einstein. Mas e se, realmente, esta não fôr válida? Parece impossível, visto vigorar há tanto tempo. Mas , punhamos a hipótese: será? Deixo aqui uma pequena noticia sobre a Teoria de João Magueijo, cientista Português que teve a ousadia de questionar um dos maiores cientistas até hoje conhecidos. Reflictam e deêm a vossa opinião.


«João Magueijo (JM) é um cosmólogo com largo reconhecimento
internacional, antigo aluno Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa (FCUL), onde concluiu a licenciatura em Física. Actualmente, é
professor de Física Teórica no Imperial College da Universidade de
Londres, depois de ter passado pela Universidade de Cambridge (St.
John’s College) onde fez o seu doutoramento (Trinity College).
Nos últimos anos atingiu uma maior notoriedade, que se tem traduzido
numa presença frequente nos órgãos de comunicação, na sequência
de vários trabalhos publicados em colaboração com alguns
reconhecidos cosmólogos (Andreas Albrecht e John Barrow) ou
isoladamente, nos quais desenvolve um quadro alternativo para resolver
os famosos enigmas do modelo de Big Bang do Universo. Na
perspectiva deste modelo, a grande uniformidade do Universo (a sua
homogeneidade e isotropia, bem como as flutuações de densidade
que estão na origem da formação de galáxias, eram assumidas como
“condições iniciais” da teoria, sem nenhuma explicação aparente. Até
há bem pouco tempo, todas as tentativas de ultrapassar este quadro e
oferecer uma explicação com base em processos físicos calculáveis
passavam por um Cenário Inflacionário no qual o Universo sofria um
período de expansão acelerada, produzida por um campo enigmático
conhecido pelo “inflatão”. O mecanismo deste campo traduzia-se
numa modificação do conteúdo material do Universo de tal modo que
a gravidade ordinária de Einstein se tornava repulsiva e provocava uma
fase de expansão “superluminal” do Universo.
JM e seus colaboradores interrogavam-se se seria a inflação a
verdadeira solução para os enigmas do Big Bang. E numa tentativa de
enriquecer o debate, avançaram outra alternativa à cosmologia
inflacionária: em vez de alterar o conteúdo material do Universo,
optaram por admitir uma velocidade da luz muito mais elevada no
Universo primitivo, seguida de uma desaceleração para o seu valor
actual. Com isto, conseguiram desenvolver um novo cenário onde
grande parte dos referidos enigmas era resolvida. Porém esta alteração,
a princípio admitida como uma simples hipótese de trabalho, não é
aceite pela comunidade científica por entrar em conflito com a física
actual, pois colide com um dos Postulados da Teoria da Relatividade
Restrita de Einstein, o postulado da invariância da velocidade da luz no
vácuo, c. Desde então, c é considerada como uma das constantes
universais da física. Assim, a hipótese de JM e seus colaboradores vem
chocar com um dos princípios sacrossantos da física moderna. É claro
que JM tem perfeita consciência desta dificuldade, e por isso mesmo
tem procurado ultimamente construir um quadro fisicamente razoável
para desenvolver as teorias da velocidade da luz variável, que tem
repercussões praticamente em toda a física actual. Daí a grande
importância das investigações deste físico português a trabalhar no
Reino Unido. Só o futuro dirá se estas teorias serão levadas a bom porto,
apesar das naturais reticências levantadas por muitos físicos. Por mim,
defendo que todos temos a ganhar com o enriquecimento de um
debate que vai com certeza proporcionar uma melhor fundamentação
das teorias físicas. Mas será que esta via tornará mais viável uma teoria
quântica da gravitação? Ou será antes o caso que estes dois belos
edifícios construídos no século XX permanecerão definitivamente
separados, como alguns sugerem?»
Lisboa, 8 de Janeiro de 2007
Paulo Crawford

Fonte:cosmo.fis.fc.ul.pt

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Mais Matemática!

Lamento não satisfazer aqueles que não estão tão virados para a matemática quanto eu, no entanto, desafio esses mesmos que venham aqui postar coisas diferentes para tornarmos isto mais interessante.
Desta vez vou-vos deixar já com uma série de intrigas matemáticas para vocês tentarem resolver. Basicamente precisam de descobrir onde está o erro.
1º - Demonstração de 2=1
X = Y

X2 = XY (multiplica-se por X em ambos os membros)

X2 – Y2 = XY – Y2 (subtrai-se Y2 em ambos os membros)

(X+Y)(X-Y) = Y(X-Y) (factoriza-se em ambos os membros)

(X+Y) = Y (divide-se por (X-Y) em ambos os membros)

Y+Y = Y (substitui-se X por Y)

2Y = Y

2 = 1 (divide-se por Y em ambos os membros)
Este já o resolvi


2º - Demonstração de 2=3

-6 = -6

4 – 10 + 25/4 = 9 – 15 + 25/4 (soma-se 25/4 em cada membro)

(2 – 5/2)2 = (3 – 5/2)2 (temos em cada membro um caso notável)

2 – 5/2 = 3 – 5/2 (tiram-se os quadrados)

2 = 3
Este ainda não o resolvi


A AVENTURA DOS 35 CAMELOS

Poucas horas havia que viajávamos no meu camelo, sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura digna de registo na qual o meu companheiro Beremiz “O Homem que calculava” pôs em prática, com grande talento, as suas habilidades de exímio algebrista. Encontrámos, perto de um antigo caravançarai meio abandonado, três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos. Por entre pragas e impropérios gritavam possessos, furiosos:

- Não pode ser!

- Isto é um roubo!

- Não aceito!

O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava.

- Somos os irmãos Namir – esclareceu o mais velho – e recebemos, como herança, esses 35 camelos. Segundo a vontade expressa do meu pai, devo receber a metade, o meu irmão Hamed uma terça parte e Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir os 35 camelos visto que dividindo ou por 2 ou por 3 ou por 9 as divisões não são exactas. Como é que havemos de fazer a partilha?

- É muito simples – respondeu Beremiz – permitam-me que junte aos vossos 35 camelos da herança este belo animal que em boa hora aqui nos trouxe.

- Não posso consentir semelhante loucura – repliquei – Como poderemos concluir a viagem se ficarmos sem o camelo?

- Não te preocupes com o resultado, ó bagdali – sossegou-me, em voz baixa, Beremiz – Sei muito bem o que estou a fazer. Cede-me o teu camelo e verás no fim a que conclusão quero chegar.

Tal foi o tom de segurança com que ele falou que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo Jamal, que foi imediatamente reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos entre os três herdeiros.

- Vou, meus amigos – disse-lhes Beremiz – fazer a divisão justa e exacta dos camelos que são, agora, em número de 36.

E voltando-se para o mais velho dos irmãos, assim falou:

- Deverias receber, meu amigo, a metade de 35, isto é, 17 e meio. Receberás a metade de 36 e, portanto, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saíste a ganhar com esta divisão!

E, dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou:

- E tu, Hamed, deverias receber um terço de 35, isto é, 11 e tal. Vais receber um terço de 36, isto é, 12. Não poderás protestar pois tu também saíste com visível lucro na transacção.

E disse, por fim, ao mais moço:

- E tu, jovem Harim, segundo a vontade do teu pai deverias receber uma nona parte de 35, isto é, 3 e tanto. Vais receber uma nona parte de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável. Só tens a agradecer-me pelo resultado!

E concluiu Beremiz com a maior segurança e serenidade:

- Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir, partilha em que todos saíram a lucrar, couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um total de 34 camelos (18+12+4). Dos 36 camelos, sobram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao bagdali, meu amigo e companheiro; outro toca por direito a mim, por ter resolvido, a contento de todos, o complicado problema da herança!

- Sois inteligente, ó estrangeiro! – exclamou o mais velho dos três irmãos – Aceitamos a vossa partilha na certeza de que foi feita com justiça e equidade.

E o astucioso Beremiz, “O Homem que calculava”, tomou logo posse de um dos mais belos “jamales” do grupo e disse-me, entregando-me pela rédea o animal que me pertencia:

- Poderás agora, meu amigo, continuar a viagem no teu camelo manso e seguro. Tenho outro especial para mim!

E continuámos a nossa jornada para Bagdá.

Este é fácil, é só preciso um pouco de atenção.

Aguardo os vossos comentários, aconselho a não porem as soluções, caso as descobrirem, nos comentários para não tirar a graça para os próximos que virem. Se quiserem mandem-me para poliveira39@gmail.com, eu responder-vos-ei a confirmar ou não a vossa sugestão de resolução.

Duas cabras e um carro

Bem, a pedido da professora Sofia, vou tentar colocar alguns posts interessantes. Mas também são importantes as vossas contribuições com comentários de forma a haver alguma dinâmica. Bem aqui vai:
Trata-se de um problema matemático simples de explicar e que se verificou na realidade: nos Estados Unidos da América, havia um concurso televisivo em que alturas tantas, o concorrente tinha à sua frente 3 portas. Por detrás de duas delas encontravam-se duas cabras (o prémio não desejado) por detrás da terceira, havia um carro (que era o objectivo). Pronto, então o concorrente tinha de escolher uma das portas para ver se ganhava o carro. Depois de escolhida a porta, o apresentador fazia um momento de suspense. Por fim, começava por abrir uma das duas portas que não tinham sido escolhidas, mas abria sempre a que tivesse uma cabra. Nessa altura, o apresentador pergunta ao concorrente se ele quer mudar a sua escolha inicial ou se a quer manter.
E aqui está o ponto fulcral, na tua opinião, é mais vantajoso mudar a escolha, mantê-la, ou é igual?
(caso queiram que eu vos dê a resposta ou que vos explique alguma coisa, mandem-me um mail para poliveira39@gmail.com)

segunda-feira, 3 de março de 2008

Quadrados mágicos

Segundo a história da Matemática, a origem dos quadrados mágicos, teve lugar na China, à cerca de 2.800 a.C..
Inicialmente eram constituídos, não por números, mas por colecções de objectos ou arranjos de imagens de trigramas do I Ching*.

Acreditava-se por exemplo que um talismã contendo um quadrado mágico gravado em prata protegia o portador de várias doenças. Era considerado um remédio para a melancolia e a depressão, assim como objecto de uso de videntes e cartomantes. Por vezes, durante a Idade Média, chegaram a ser utilizados em processos judiciais para determinar a culpa ou a inocência dos réus.

Actualmente, é considerado como um desafio, onde a soma dos números de cada linha, cada coluna e de cada diagonal é sempre a mesma.

Sabendo que cada linha, cada coluna e cada diagonal deve somar 1,5, transforma o seguinte quadrado em mágico!






I-Ching, o Livro das Mutações, foi criado há cerca de 3.000 anos na China - Oráculo que utiliza as imagens do Céu, da Terra, dos elementos e da natureza para prever as mudanças do tempo na vida dos humanos.





Para saber mais:
Quadrado mágico (Wikipédia)